Sabe aquele instante alheio nosso em que se está olhando para alguém, só que, na verdade, não está de fato olhando para ela? E ela olha de volta intrigada por estar sendo observada?
Quem é observado agora é você.
Você olhava o nada, você via além - calhou da pessoa estar no seu espaço periférico.
Então você nota e se intriga também.
A pessoa não vai saber, mas poderia ter sido assim.
E eu poderia não saber que a pessoa fazia o mesmo.
Pisque, coce os olhos.
Diminui o constrangimento. Né?
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Fazendo poesia... de lombada
Passeava pela timeline do twitter quando vi isso:
Nas palavras de Sérgio Rodrigues...
"Spine poetry, ou poesia de lombada, é a arte –
pelo menos no sentido travesso da palavra – de empilhar livros de tal forma que
os títulos formem um todo inteligível.
Com sorte, um poema."
Com sorte, um poema."
Observando a tentativa de "poesia de lombada" que Sérgio fez, quis brincar também. "Escrevi" meus "próprios" poemas, relembrando longinquamente da fórmula dadaísta de escrever...
[aquela velha história de pegar um jornal, uma tesoura, escolher um artigo de lá, cortar as palavras soltas, jogá-las num saco, agitá-lo, tirar uma a uma, copiar a ordem das palavras... pronto, seu poema dadaísta]
Mas lembro apenas da fórmula, não da construção que possa implicar, pois, sendo um poema dadaísta, não há provável lógica, estrutura, significado real e/ou ideal, nem propósito com a escolha de palavras... Isso seria talvez a forma como socamos livros nas prateleiras e estantes sem nunca pensarmos no que está escrito nas lombadas, apenas na mistura de coloração que traz vida ao local.
Anyway, é uma brincadeira de boa bagunça (já penso no que vou ter que arrumar depois do post). Abaixo deixo minhas montagens, minhas poesias de lombada.
"Mas cuidado, bibliófilos, a coisa vicia. Você nunca mais vai olhar para suas estantes do mesmo jeito."
Penelope
Senhora,
Fiquei com seu número.
Descomplique!
A confissão:
Se eu pudesse viver minha vida novamente...
Ser feliz.
Queria tanto...
Flores azuis.
Persuasão,
O dom.
A maldição do Titã
Estilhaça-me
Sequestro em Copacabana:
Duzentos ladrões,
Ladrões de Elite.
Noite em claro
Serena
- A mulher do viajante no tempo -
queria tanto
o garoto da casa ao lado.
Amanhecer.
O encontro marcado
Reparação.
João & Maria
Amor inteiro
Ser feliz.
"o que mais chama a atenção na brincadeira é o fato de ser exclusiva do mundo físico.
Olha aí, coveiros do livro de papel:
quero ver fazer isso no Kindle!"
Leitor que é leitor adora uma brincadeira de estante.
(Quem for postar, me chama)
Kleris Ribeiro.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Um jantar bem... peculiar
Soube
da tag do Jantar Literário pela Deyse Batista – um jantar onde vários personagens da ficção literária estariam presentes,
convidados super especiais que fariam uma noite senão memorável, um sonho
talvez. Eis que fiquei comigo pensando em responder a tag, quem seriam essas pessoas que receberiam meu convite e o que
neles eu gostaria de ver nesse jantar – ou o porquê que justificasse um envio
de convite a eles.
Vi
o vídeo da Deyse e um do vlog da LiteralmenteVlogando para pegar as
perguntinhas que construiriam essa noite, categorias que organizam as escolhas de
personagens. Diferentemente dos que vi pela pesquisa no google, vai aí um
jantar descrito em texto.
Imagino
que, numa noite tão especial dessas, não dá pra ser na minha casa nem de outra
pessoa, tem que ser num local diferente, bem apresentável, que comporte a
todos. Um lugar público então, um restaurante, onde tudo é muito aberto e tudo
muito “fechado” (se pensar que cada mesa é uma bolha única). Vamos ao
Mastriani's, que é um estabelecimento mais refinado em relação aos outros
restaurantes da família Mastriani (Meg Cabot – Quando Cai o Raio), onde –
imaginemos – Hannah Swensen ser a atração das sobremesas (Joanne Fluke – OMistério do Chocolate). Apesar de não conhecer bem a Hannah – ainda – penso que
ela seja merecedora de mostrar seus dotes de confeitaria numa noite tão
privilegiada assim... até porque ela merece “tranquilidade” depois de umas
agitações envolvendo uns assassinatos na sua loja. Sim, senhor Mastriani
prometeria a ela um trabalho calmo naquela cidadezinha do estado de Indiana, local
que aparentemente não acontecia nada ou muita coisa. Ao me atender ao telefone
o senhor Mastriani nem podia imaginar quem estaria recebendo... sabe
como essas coisas podem ser impessoais.
1) Escolher
alguém que cozinhe ou goste de cozinhar
Dessa
vez, no entanto, ele gostou de frisar quem estaria por trás na cozinha, que a
Hannah estaria se arriscando a chef de lá... a mulher gosta de desafios que eu
sei, então achei o máximo esse toque do senhor Mastriani, que achou estar dando
mais status ao seu restaurante, o que
garante certa agitação suspeita na nossa mesa. Vocês entenderão mais tarde.
Para observar a apreciação de todos de seus pratos, ficaria na primeira cabeceira da mesa.
2) Quem
vai bancar tudo?
Convidei
o Hale (Ally Carter – Ladrões de Elite) porque... bom, porque é o Hale, cara!
Não é bem um Chuck Bass (da série Gossip Girl), mas seu sobrenome tem tanto
poder ao ser citado quanto um Bass. E se ele calha de ser bilionário, ter casas,
fazendas, ações... por todo o mundo, só posso dizer ou repetir as palavras de
Kat (que só não recebeu convite porque está visitando o avô pra saber que novos
golpes foram aqueles... enfim, vocês não souberam por mim, não sei de nada) que às vezes ter amigos bilionários chega a ser bem conveniente.
E o Hale gosta
dessas coisas, de estar em lugares em que desejem sua presença, que tenha
pessoas singulares, que seja aconchegante e o faça se sentir tão bem quanto
fosse da família. É o que ele mais busca, pois de nada adianta viver em
mansões, fazendas, que seja, se é muito espaço pra pouca pessoa. Hale gosta de
grupos seletos. Claro que ele vai gostar desse jantar. Quem sabe conseguisse arrancar dele o seu verdadeiro nome? Ele nunca diz, só se sabe que é W. W. Hale V.
Com certeza ficaria na outra cabeceira da mesa.
3) Que
personagem pode fazer cena?
Dentre
meus convidados, a pessoa mais provável a fazer cena (porém, sem barraco) é a
Suze (Meg Cabot – Terra das Sombras) porque ela... bem, é uma mediadora. Quase
como a Melinda Gordon (da série de Tv Ghost Whisperer), para onde a Suze vai,
sempre tem um fantasma querendo alguma coisa ou perturbando alguém.
Ela merece
uma folga, mas bem que poderia ajudar a Hannah né? Assim, só para o caso quando
coisas estranhas começassem a acontecer no meio do jantar e todo mundo ficasse
fingindo que não acontecia nada, mas no fundo sentia aquele clima... esquisito.
Suze saberia o porquê, evitaria algumas coisas e tal, entretanto, como não dá
pra ter controle de tudo, alguma cena dali viria. Acredite, coisas assim
acontecem bastante com ela.
Prefiro deixá-la na ponta perto do Hale e distante da Hanna, é sua escolha decidir ajudar a moça ou não. Lá ela tem mais chances de controlar a situação (fantasmas podem ser bem inconvenientes, mas, pelamor, uma trégua, né?) e neutralizar o efeito Hale de seduzir geral.
4) Personagem
muito popular?
Rei Arthur, criador de Camelot e da Távola Redonda, portador da mítica espada de Excalibur , encarnado na figura de Will Wagner (Meg Cabot - Avalon High), coisa que alguns historiadores acreditam ser e até Merlin tem se metido no meio. Will não acredita nisso, ele só quer jogar o futebol dele, ser presidente de classe, entender logicamente alguns fatos e ser um garoto americano como qualquer um. É tipo de cara que se deixar ele quer por até a mesa com sr. Mastriani de tão gentil que ele pode ser. Conversa muito, é espontâneo, chama atenção, líder nato, um gentleman, nice guy. Um toque de realeza na mesa.
Ficaria sentado quase no meio da mesa, porque quem lá senta sou eu e o próximo escolhido.
5) Aquele
que diverte, entretém, conversa demais, anima a mesa?
O
filho de um pai mais filho de um pai desse mundo: Luke (Natália Marques – AInfiltrada). Sério, o Luke e sua tagarelice consegue sustentar toda uma noite –
e se deixar, o negócio rende. Tem lá suas pérolas, sua graça insistente, umas
tiradas inconvenientes, facepalms pra
dar e vender, uma curiosidade infinita e é um bobo daqueles adoráveis. Um best que iria se gabar por semanas sobre
esse encontro ímpar a que foi convidado, sem falar de toda a pompa que iria
improvisar por ser um aspirante na NSA.
Iria colocá-lo em outra categoria (como
o personagem subestimado), porém, acho que aqui ele melhor se encaixa. Mas que
ninguém diga que o senhor Mastriani investiu em um karaokê no mês passado,
senão o Luke vai fazer o Gangnam Style do jeito que lhe vier.
Ele (Derek e Ian que não confessam) se empolgou bem depois desse video aqui:
Ele (Derek e Ian que não confessam) se empolgou bem depois desse video aqui:
6) Precisamos
ser altruístas, convido um vilão.
A
funcionária (Ally Condie - Destino). A Sociedade tem muitos e muitos
funcionários, claro, mas tem uma lá, de nome não revelado, ela somente é
referenciada como "funcionária". É do departamento de pares e experimentos
sociais.
Por que ela? Bom, pensei no Arturo Taccone (Ally Carter – Ladrões deElite), bandidão sério, do tipo mal mesmo, envolvido com máfia talvez, das bem
pesadas... só que com ele presente, o Hale nunca me perdoaria. Aí eu teria que
chamar o Lucius (Beth Fantaskey – Como se Livrar de um Vampiro Apaixonado) pra
bancar o jantar... e seria meio perigoso, sabe. Ele gosta de muita pompa,
etiqueta... pense o que seria ele discutindo alguma coisa com o Luke? Num daria
certo. Até o Taccone se juntaria ao Lucius só pra trucidar o Luke, Will se meteria no meio em defesa dos "mais fracos" e aí sim rolaria barraco. Teria apenas
uma forma de evitar isso: colocar Black Eyed Peas pra tocar/cantar (My Humps é a preferida do Lucius, quem diria?).
Não, melhor não, fica a funcionária
mesmo... tenho a impressão que ela ficaria numa butuca de observar as relações
de todo mundo sob um mesmo sorrisinho gentil fingido. Como uma funcionária sei
que avaliaria meu comportamento, faria um relatório e até me indicaria como
classificadora para os trabalhos d’A Sociedade. Manter as aparências é com ela
mesmo, ainda mais tramando algum experimento social com tanta gente divergente
que apareceria nesse jantar.
Pra não dar problema, deixo-a perto da Hannah, assim pode observar a todos sem dar tanto na cara, sem falar de manter um tanto distante do Hale... ele pode inventar de seduzir mesmo de longe e tendo várias garotas ao seu lado.
7) Um
casal – não necessariamente romântico
Cammie
e Zach (Ally Carter – Espiãs também se Enganam) seria uma boa pedida. Cammie é
o tipo de pessoa que leva bem a sério a expressão “vantagens de ser invisível”
já que ela precisa disso em seu treinamento. Para todos ela é apenas uma garota
da Academia Gallagher para alunas excepcionais... acontece que lá tem um
submundo de espiões em treinamento. Cammie é reconhecida como Camaleoa, aquela
que consegue se adaptar bem ao ambiente, não se revelar, interagir bem com
todos, tomar tudo como experiência para uma missão. Com o Hale na mesa talvez
ela saiba lidar melhor ele – e, observando discretamente seus traços de
personalidade, descobrir algo sobre seu suposto envolvimento com um dos maiores roubos
da história. Ou isso ou reviraria seu lixo (coisa de espiões, sabe).
E o Zach,
bem, é o cara que precisa de uma ameaça como o Hale para não se bandear para o
Círculo de Cavan ou mesmo sua mãe, que tem um interesse enorme em... ok, paro
por aqui.
Zach, enfim, vai bater a testosterona com o Hale e quem vai segurar a
conversa vai ser o Luke, aposto. O que me parece uma das razões para Arturo
Taccone não ir... NSA e CIA não seria boa companhia para ele.
Dá pra entender porque eles ficariam na ponta perto da Hannah, né?
8) Um
herói ou heroina
Acho
que o senhor Mastriani ficou bem surpreso quando mencionei que a filha dele,
Jessica Mastriani estava no guest list.
Mesmo sob a mira da funcionária, de um aspirante da NSA (onde atuam os maiorais
do serviço de inteligência), de espiões de contato com a CIA, a “garota do
raio” vai espelhar para todos o que ela disse pra imprensa: ela não consegue
mais localizar desaparecidos, poxa! Agora em paz, vamos saborear uma boa
comida, ótimos convidados, bom papo e muitas histórias... Gosto dela por ser
tão viva e destemida, que se daria muito bem com a Cammie e a Suze, que ficam
nessa de serem camaleoas por aí para esconderem seus maiores segredos.
Sentaria entre mim e a Suze ouvindo as sem-noçãozices do Luke do outro lado, acompanhado das gentilezas do Will que media o melhor das conversas, mantendo tudo na paz.
9) Alguém
que é muito subestimado
Luke
é muito subestimado, como pessoa, como amigo, como novato na Agência Nacional
de Segurança. Mas ele já tem sua cadeira garantida na mesa. Diria o Ky (Ally Condie - Destino) se o caso não fosse meio que... excepcional e complicado. Ele
é muito subestimado mesmo, porém A Sociedade por sempre o coloca em teste e ele
mesmo se encarrega de passar despercebido. Com a funcionária na mesa, não dá
pra ter o Ky.
Então essa cadeira eu deixo para a Emerson Watts, vulgo “Cabeça
de Vento” (Meg Cabot). Transplantada para o corpo de Nikki Howard numa experiência
de alta tecnologia depois de um acidente com uma tv, essa garota comum virou
praticamente da noite para o dia uma modelo super famosa. O transplante de
cérebro é sua segunda chance de vida, de ser Nikki, de equilibrar então duas
vidas pessoais e profissionais, ser várias numa só. Ela é subestimada por sua
aparência, por seu trabalho de modelo, por seu status de riqueza, pela sua alienação “inerente”... mas seu cérebro
de Emerson continua intacto. Com poucas armas ela dá seu jeito.
Só porque temos uma ilustre convidada não quer dizer que ela pegaria um dos principais lugares. Até porque a Em gosta de ser mais conservada, vida de modelo é uma loucura. Acho que a ponta perto do Hale seria uma boa, ela ajudaria a Suze a manter um Hale no lugar dele, pois elas são tão intensas quanto a Kat pra fazer isso.
10) Personagem de sua livre escolha ou que goste
muito no momento
Convidaria
o Gegê, ops, General Beckert (Natália Marques – A Infiltrada) se já não
soubesse que nem adiantaria mandar um convite, que da sua mesa iria para o lixo
em segundos, em pedaços. Ele não é do tipo de ir a esses... “programas”. Mal
vai aos que tem de ir obrigado, e quando vai a única coisa boa que faz é deixar
todas suspirando por ele. Quase um mr. Solomon (Ally Carter – Escola de Espiãs)
da vida, só que mais prepotente e turrão. Então deixo essa cadeira reservada
para minha querida Lizzie Bennet (Jane Austen – Orgulho e Preconceito), que,
com a ajuda de alguém que não posso dizer (essa pessoa pode se deslocar através dos tempos), se encaixaria perfeitamente à mesa. Decidida,
risonha, sarcástica, ia dar na cara da funcionária com meras palavras sem
perder a elegância (séc. XIX de encontro ao séc. XXII). Participaria ativamente das conversas com Luke, instigaria
muitas questões com as garotas e descobriria um mundo de possibilidades, coisa
que ela certamente adora.
Sentaria entre mim e a funcionária.
Para visualizarem melhor:
Que jantar, hein!
Fica aberto para quem quiser fazer, gostaria de ver mais escolhas (e misturas) o/
Kleris Ribeiro.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Você TEM que assistir The Lizzie Bennet Diaries!
Se você conhece, gosta, ama Orgulho e Preconceito, vai adorar. Se não, não tem problema, vai amar de qualquer jeito, juro jurado.
É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro em posse de boa fortuna...
... deve estar necessitado de uma esposa
The Lizzie Bennet Diaries é uma web série americana de comédia e drama, que adapta o enredo de Orgulho e Preconceito do século XIX ao mundo do século XXI com o foco no formato de postagem em vlog (além de um passeio por outras redes sociais, como twitter, tumblr e facebook). ~Se você leu e se surpreendeu com a série Boy da Meg Cabot em que as tramas da trilogia passava-se por e-mails, diários, sms e coisas do tipo, vai se surpreender mais ainda com TLBD; e se não leu algum desses livros da Meg, corre que são chick-lits garantidos!~ Quando descobri sobre a série, pensei que era apenas um vlog de brincadeira feita por uma inglesa (descobri que é americana) e que tava fazendo sucesso. Não é nada disso. Quer dizer, não é beeeeem isso.
Conhece John Green, não?
Pois é, acontece de TLBD ter como produtor, editor, supervisor e co-criador... quem? Não, não o John, o Hank, Hank Green, irmão do John (ô família abençoada). Também me surpreendi com essa, apesar de já ter "ouvido" falar que Hank participa do VlogBrother, de onde veio um grupo de seguidores, os nerdfighters, da comunidade nerdfighteria, que faz parte de iniciativas/projetos vlogueiros que ficaram bem mais conhecidos depois do sucesso de "A culpa é das Estrelas" e as contribuições às vítimas de câncer, se não me engano. Bom, quanto a isso, não sei muito por não acompanhar.
Voltando a TLBD...
Não é apenas um seriado protagonizado pela "conhecida" Lizzie. Por causa da conectividade que hoje tudo tem pelas redes, TLBD virou uma múltipla série, algo como uma série transmidiática. Começou no youtube nas postagens de vlog, se estendeu pelo vlog da Lydia (uma das irmãs Bennet), desenvolveu-se no twitter (sério, com os personagens tendo perfis próprios é como se a ficção nunca acabasse ou mesmo a realidade tem mergulhado tão profundo que não se sabe mais onde ela está), e então no tumblr (até onde sei).
Por vezes via uns surtos no twitter de algumas pessoas que sigo (a @iris_figueiredo principalmente), ficava na dúvida e deixava na promessa... algum dia na vida eu iria assistir TLBD. E calhou de ter sido ontem.
E eu não consigo parar. E toda hora é uma informação nova.
Tô me sentindo no Mundo Novo, tudo é bombástico.
Já surtei, já viciei Mary comigo. Um perigo só.
Mas calma, não se assustem. Não tanto. Vocês não vão passar dias e dias se atualizando, passando madrugadas baixando, prometendo episódios pra depois dos estudos (mantras?), naaaaaada disso. Por que não? Como o formato é vlog, os vídeos são curtinhos, nem precisa baixar. O máximo que já encontrei foi de um de quase 8 minutos, a maioria vai de 2 minutos e meio a 4 minutos. Você nem sente!
Então don't freak out se eu disser que a série tá na margem dos 80 vídeos ~Vi 54 só ontem; tô me segurando aqui~
Confesso que já tive preguiça de acompanhar, porque era em inglês e tenho arranhado bastante o meu, tão longe dos estudos dessa língua. Assim tenho uma boa notícia pra vocês: não precisam se preocupar, porque temos episódios legendados! YAY! Sigam esse link e terão a grade completa da linha de tempo da série, direto do site de The Lizzie Bennet Diaries. É só ativar a legenda para português (ou inglês, se preferir) no cantinho do vídeo. Por enquanto, temos até o episódio 50 em nossa linda língua-mãe, logo outros mais chegarão...
E como ficou a história adaptada?
Magnífica.
Hank Green e Bernie Su são uns... gênios.
Lizzie cursa Comunicação Social, é vlogueira, mora com os pais e as irmãs Jane e Lydia e extravasa algumas de suas frustrações. A série parte de relatos pequenos do cotidiano, sobre como é morar com uma mãe fissurada por casamento - que tá surtando pelo novo vizinho (o estudante de medicina Bing Lee), a relação com os pais e sua vida em geral. De tanto sua mãe stalkear os vizinhos, eles acabaram por se conhecer e Jane é praticamente jogada aos braços do suposto serial killer que Lizzie especula ser o Bing Lee.
Lizzie não apenas conta sua história, ela encena com a ajuda de sua irmã Jane e a produtora Charlotte Lu, sua melhor amiga. Diversas são as vezes que alguém entra no quarto de Lizzie enquanto ela grava ou gritam para conversar com ela (e vice-versa). Lydia, diferente da doce Jane, é muito elétrica e adorou essa invenção de fazer vídeos. Por isso fez um canal só pra ela. Ainda assim, ela mete a cara na câmera quando a Lizzie tá tentando falar. E aí a história vai rolando... você já foi capturada(o).
O humor é ótimo, a adaptação é bem estruturada, as postagens são bem dinâmicas e não são longas. Bate , claro, uma ansiedadezinha básica ao passar dos capítulos - principalmente para conhecer as caras dos personagens (Bing Lee, Caroline, Wickham, Darcy... e até Mr. Collins; ainda não vi Darcy, nem Mr e Mrs Bennet).
Se você se sentiu meio perdida(o) com essa avalanche de informações, pera, respira, que eu deixo aqui um guia (tá em inglês e nem por isso difícil) de como poder acompanhar a série sem deixar alguma coisa passar. Por experiência própria, indico que vocês sigam aquele link anterior que tem tudo muito organizadinho e ordenado sobre as postagens, tanto da Lizzie, quanto da Lydia. Como os perfis dos personagens no twitter funcionam em tempo real (todos estão no guia), melhor não segui-los de imediato até que tenha assistido todos os episódios disponíveis, isso pode confundi-las(los), além de levantar muitos spoilers. O FB também. Não tenho tumblr pra saber como funciona o compartilhar por lá, mas vocês entenderam meu ponto. Mais fácil se atualizar primeiro... o que dá pra fazer em dois dias hahaha ~estou no processo~
Adorei The Lizzie Bennet Diares, vocês percebem. Lost In Austen até então tinha sido minha releitura favorita de Orgulho e Preconceito (fiz post aqui)... agora não sei mais classificar - pra vocês verem como o negócio é poderoso.
Então sintam-se bem-vindos depois de tamanha apresentação, tive que falar e falei.
Site oficial: http://www.lizziebennet.com
Créditos aos blogs que me convenceram a assistir:
E, só pra reforçar, pra todo caso...
Você TEM que assistir The Lizzie Bennet Diaries!
Kleris Ribeiro.
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