sexta-feira, 27 de julho de 2012

Agradecimentos Monográficos


'Meme' da Vanessa, Agradecimentos Monográficos.
Extraído da minha monografia, "Opinião de Leitor: compartilhando impressionismos na blogosfera literária".


♪ Foster the People - Don't Stop (Color On The Walls)
One Republic - Good Life
One Republic - Life In Color
Ellie Goulding - Lights
Alexz Johnson - Me Out Of Me
Kyo - Comme Des Frères
Kyo - Tout Envoyer En L'Air
Firelight - For Those Who Wait
Rush Of Fools - All We Ever Needed

AGRADECIMENTOS

Imensamente, agradeço a Deus por me ajudar a desenvolver este trabalho, estar comigo sempre e me dar forças para seguir adiante.
Aos meus pais, João e Rosangela, irmãos, Kellen e Kleuber, e familiares, Mamãe Rosa, Ana Cláudia, Márcia, Karla, Adrógelles, Mércia, Samuel e Melissa, que me acompanharam e se preocuparam, assim como sempre estavam dispostos para “o que der e vier” entre seriedade, brincadeiras e descanso. Uma turma “para-dura”.
A minha orientadora, professora Vanda Maria Sousa Rocha, que tanto aceitou trilhar esse caminho comigo, como também se maravilhou com o que dele resultou. Por se dispor a ouvir minhas ideias, confiar na minha proposta, por ser atenciosa e paciente, e, unidas pela mesma fascinação quanto à Teoria e Crítica Literária, uma amizade se fortificou. Sempre há mais para se aprender.
Aos meus professores do curso de Letras, que a cada disciplina contribuíram e contribuem para o crescimento dos seus alunos, como Iranilde Costa, Sílvia Furtado, Vanda Rocha, Andrea Lobato, Jorge Borges, Ivonete Lopes, entre outros.
Aos meus amigos que também acreditam no meu potencial e sempre estão “lá” para ouvir o que tenho a falar, a “viajar” e ter a certeza de que juntos somos melhores. À Ana Carolina Sales que sempre traz emoção em suas palavras, desde a escola, no fundamental, amiga de fé para a vida à frente, que pelos casos e acasos da correria cotidiana, por sempre temos um momento só nosso. Vai ser uma médica dedicada como Larissa Dias, uma figura genial que completa nosso time, também desde a escola, e nem os quilômetros de uma realização acadêmica nos aparta, só espera por matar as saudades de umas doses de loucura.
À Deyse Batista, garotinha determinada que encontrei já na etapa universitária e que tem um jeito singular de se expressar, seja na escrita, seja no comportamento, o que nos rendeu uma amizade de “daqui pra frente” entre odisseias e peripécias. À Fernandinha Lopes, pessoinha que de “tão perto e tão longe” quase nos topamos antes de compor a turma de Letras, também veio resoluta para ficar no coração e com muita história pra contar. Ensinou-me que, se “no meio caminho havia uma pedra”, no meio de uma pedra, também havia um caminho. Sim, havia, há. À Lays Crystinne, um “mito” de pessoa, espirituosa, companheira e parte fundamental dessa “gangue”. Pode não saber ela, mas me deixou cantando “For Those Who Wait” do Firelight por toda a monografia por um dia tê-la ouvido tocar no celular no caminho para casa. Também às companheiras da turma 2008.2, primeira turma de Letras vespertina do prédio. Com nosso “horizonte de expectativa” entramos com o pé direito e logo todas sairão munidas de uma “catarse final”.
A Rubens Belfort, que não pôde ficar até o final do curso, mas hoje é praticamente um irmão, além de um poeta a quem admiro, de quem roubo umas batatinhas e meu melhor amigo. À Marynelle Leite, que apesar de ter fechado sua matrícula no curso de Letras pra fazer Direito, é uma das minhas amigas que muito admiro e a cada conversa rendemos “altas viagens” dignas.
Às “arrobas” que foram acompanhadas e me acompanharam também nessa jornada, digno de muitos “replies” e “RTs”, entre outras “curtidas”, que constituíram o amparo e os bastidores, valiosos bastidores que não transparecem num trabalho feito, são apenas guardados dentro de nós mesmos: @nandinhalopez (Fernanda), @deysebatista (Deyse), @Nessabyme (Vanessa), @JeffMaciel (Jefferson), @MaryLeite_ (Marynelle), @tiagosantana (Tiago), @IndyVanylle (Ingrid), @Paulavelar (Ana Paula), @wendelvinicius (Wendel), @dianaa_ms (Diana).
À blogosfera literária que acompanho e admiro o trabalho, espalhando literatura e impressionismos por essa web, todos despertos pelo leitor comum que carregam. E às blogueiras e blogueiros que participaram e contribuíram nesta pesquisa, equipe do “Psychobooks” e “Dear Book”. Meu Skoob só aumenta, assim como minha estante. 
Foi um desafio "daqueles" e sinto muito orgulho por ter contado com todos para o fim desta etapa de vida.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dia do Escritor - "My own world to escape"

Nos últimos minutos do dia do escritor, deixo a dica de Imaginary, Evanescence.
Porque tudo sempre começa do outro lado.



Oh, paper flowers

I linger in the doorway
Of alarm clock screaming
Monsters calling my name
Let me stay
Where the wind will whisper to me
Where the raindrops
As they're falling tell a story

In my field of paper flowers
And candy clouds of lullaby
I lie inside myself for hours
And watch my purple sky fly over me

Don't say I'm out of touch
With this rampant chaos, your reality
I know well what lies
Beyond my sleeping refuge
The nightmare I built
My own world to escape

In my field of paper flowers
And candy clouds of lullaby
I lie inside myself for hours
And watch my purple sky fly over me

Swallowed up in the sound of my screaming
Cannot cease for the fear of silent nights
Oh, how I long for the deep sleep dreaming
The goddess of imaginary light

In my field of paper flowers
And candy clouds of lullaby
I lie inside myself for hours
And watch my purple sky fly over me

Oh, paper flowers

terça-feira, 10 de julho de 2012

O ponto que a humanidade chega II

O ponto que a humanidade chega (I)


Vinha apressada, percorria um longo caminho que estava, de fim, para acabar. Faltava pouco. Faltava apenas atravessar uma rua e chegar ao ponto onde pegaria seu transporte. Não estava atrasada, mas a qualquer hora passaria sua condução e esperar por outro poderia sim lhe atrasar. Além do mais, tinha que dar uma parada no comércio ao lado. Pragmática como era às vezes, unia o útil ao agradável, e planejava fazer isso dessa vez. Era caminho mesmo.

E ele veio... um carro vinha na rua onde ela deveria atravessar. 
Atenta, esperou. 
Esperou.
Esperou.
Esperou!

Indignada, ela ainda espera o cidadão na sua boa vontade de querer passar e dar sua vez. 
Poderia ter se metido na frente do carro, poderia ter... pedido licença. Não o fez, pensou num rápido flash que não valeria a pena, quem sabe um risco. Ele aparentava estar muito próximo. Não daria pra atravessar. 

Foi só depois de uns segundos que percebera que ele vinha devagar. Que abuso! Ele não quer é passar... vamos, desconhecido, passe! Tá esperando o quê?
E finalmente, nossa, depois de uma eternidade, ele passou. 

Quando passou, ela pôde melhor observar... o motorista estava no telefone celular.
Ele estava certo de andar naquele modo. E ela, apressada demais, injusta.
Tão logo uma leve culpa. 
Pressa, uma linda inimiga da perfeição. Motivo de briga e acidentes.
Ela não detinha razão do começo ao meio tempo, mas percebera seu erro o quanto antes. 
Antes que algo pior acontecesse.

Ele continuou seu caminho, lerdo pela rua, justificado.
O sopro de um "ai ai" de autoreprimenda conciliado a um "tsc tsc" de menear a cabeça encerrou a cena.


Breves culpas.